10 de jan. de 2019

RIG VEDA



                      

Encontrei no wikipédia informações sobre este livro sagrado tão bonito e tão antigo,  o Rig Veda ou Rigveda (em sânscrito: ऋग्वेद,  transl. ṛgveda, de ṛc, 'louvor', 'brilho', e veda, 'conhecimento'), também chamado Livro dos Hinos,  é uma antiga coleção indiana de hinos em sânscrito védico o Primeiro VEDA e, o mais importante veda, pois todos os outros derivaram dele. Rig Veda é o Veda mais antigo e, ao mesmo tempo, o documento mais antigo da literatura hindu, composto de hinos, rituais  e oferendas às divindades. Possui 1.028 hinos, sendo que a maioria se refere a oferendas de sacrifícios, algumas sem relação com o culto. Independentemente do valor interno, o Primeiro Veda é valiosíssimo pela antiguidade.


Passagens geográficas e etnológicas no Rigveda são uma evidência de que a obra foi escrita em Punjabe (Sapta Sindhu), por volta de 1 700–1 100 a.C., durante o período védico,  o que o torna um dos mais antigos textos escritos em qualquer das línguas indo-europeias  e um dos  textos religiosos  mais antigos do mundo. 

Eu estava lendo este livro quando me deparei com este texto sobre religião, segue um pouco desta sabedoria milenar: 




              R E L I G I Ã O
“Não existia nada: nem o claro céu,

Nem ao alto a imensa abóbada celeste,
O que tudo encerrava, tudo abrigava,
E tudo encobria, que era? Era das águas
O abismo insondável? Não existia a morte,
Mas nada havia imortal. E separação
Também não existia entre a noite e o dia.
Só o UNO respirava em Si mesmo e sem ar;
Não existia nada, senão Ele. E ali
Reinavam as trevas, tudo se escondia
Na escuridão profunda: oceano sem luz,
O germe, que dormitava em seu casulo,
Desperta ao influxo do ardente calor
E faz então brotar a Natureza uma.”


(RIG VEDA)


E, assim eu fiquei  lendo outros textos embevecida, com a riqueza deste livro sagrado. Vou postar sempre as pérolas para que cada um posso usufruir desta belezura. 

Namaste! 
Que todos os seres sencientes possam beneficar-se! 
Norma Lúcia Villares


FOTOGRAFIAS FANTASMAGÓRICAS

Eu encontrei esta matéria no site MEGA CURIOSO e foi publicada originalmente no dia  28/06/2013.

Confira supostas fotos em que espíritos aparecem!

William Hope foi um dos primeiros fotógrafos no mundo a se especializar em tirar retratos com aparições de espíritos. O ex-joalheiro foi um dos pioneiros do ramo no início do século 20 e ainda conseguiu ser reconhecido por sua maestria em captar os seres de ectoplasma em câmeras convencionais.

O que o senhor Hope fazia era fotografar pessoas encarnadas (vivinhas da Silva) e, na imagem resultante, mostrava os modelos ao lado de espíritos, fantasmas e qualquer outra denominação para as aparições. Várias das entidades que apareciam nas fotos eram identificadas como sendo parentes falecidos das pessoas retratadas, o que acabou dando ao fotógrafo uma larga fama em um curto período de tempo.

Com isso, um grupo formado por seis pessoas se propôs a “produzir” mais fotografias nas quais houvesse imagens de pessoas que não estivessem fisicamente presentes no momento do retrato. Os fotógrafos espirituais ficaram conhecidos como “Crewe Circle”, e William Hope, logicamente, era tido como o líder da reunião. O trabalho dos integrantes do círculo deu tanto resultado que os primeiros negativos das obras produzidas foram todos destruídos, para evitar que alguma dessas pessoas (ou pior, todas elas) fosse acusada de algum tipo de “bruxaria” pelas autoridades clericais.

Vale mencionar que o trabalho de William Hope sempre foi extremamente questionado por muitos investigadores, que nunca conseguiram chegar a um veredito. Assim, as famosas fotos em que humanos de carne e osso se misturavam com entidades espirituais acabavam se tornando objeto de descrença de muitos, ao mesmo tempo que eram adoradas por outros.

Fotógrafo espiritual ou charlatão?

Sendo falsas, ou não, o que importa é que as histórias fomentadas pelos retratos acabaram tomando proporções muito significativas e geram excelentes discussões. Vale a pena conferir as imagens acima e abaixo para depois deixar sua opinião nos comentários. Será que William Hope tinha mesmo o peculiar dom de tirar fotografias de seres espirituais?






Fonte da imagem: Reprodução/Flickr
Nesta imagem, podemos ver duas faces que não deveriam ter aparecido. Ao centro da família de quatro pessoas, é possível ver uma misteriosa neblina da qual surgem os dois seres intrusos. Que medo!


Fonte da imagem: Reprodução/Flickr

Esta foto, além da misteriosa aparição, traz mais uma característica intrigante. No verso da fotografia há duas perguntas escritas, com letras similares àquelas de mensagens psicografadas. Ao que parece, tais questões seriam atribuídas ao espírito da moça retratada na imagem. O que será que ela queria saber?




 


Fonte da imagem: Reprodução/Flickr
A imagem acima retrata uma espécie de padre da época, com a aparição de uma figura masculina em um plano superior. De acordo com o relato feito pelo site Environmental Graffiti, a ideia inicial era fazer com que a filha do religioso, que havia nascido morta, aparecesse na imagem. No entanto, foi o suposto pai do homem que deu as caras.



 


Fonte da imagem: Reprodução/Flickr
Esta imagem é realmente muito assustadora. Nela, podemos identificar um grupo em meio a uma reunião de cunho espiritual, em 1920. As anotações no álbum de fotos da época afirmam que a mesa estaria levitando no momento da foto.



 

Fonte da imagem: Reprodução/Flickr
Talvez a mais fantasmagórica de todas as fotos aqui listadas, esta imagem mostra um casal ao lado de um corpo sendo velado. Como não poderia ser mais propício, uma face de alguém que não estava fisicamente presente aparece no centro da fotografia... Seria o próprio falecido que ainda estava por ali?



 

Fonte da imagem: Reprodução/Flickr
Nesta imagem, a Senhora Bentley, uma das presidentes da União Espiritualista Britânica, é retratada com a aparição de sua irmã mais nova na parte inferior da imagem.
 


Fonte da imagem: Reprodução/Flickr
Nesta imagem, a entidade espiritual era daquelas que gostava mesmo de aparecer. A criatura feminina, que veste um véu branco, pulou na frente de todos os membros da família de três pessoas, tornando-se o centro das atenções.
Será que as entidades espirituais sabem que a foto está sendo tirada e por essa razão sempre olham para a câmera? Questionamentos à parte, se alguém aí é fã de games, vale a pena dar uma relembrada nos jogos da famosa franquia Fatal Frame.
Para quem não a conhece, trata-se de título no qual a protagonista entra em uma mansão forrada de fantasmas e de espíritos maldosos, com apenas uma máquina fotográfica para usar em sua defesa. Cada vez que uma das entidades lhe ameaça, é preciso prendê-la dentro de uma foto. Você teria coragem de encarar uma aventura fantasmagórica dessas?


Eu encontrei esta matéria no site MEGA CURIOSO e foi publicada originalmente no dia  28/06/2013.
Segue o endereço do site: 

 https://www.megacurioso.com.br/sobrenatural/37043-fotografia-fantasmagorica-confira-supostas-fotos-em-que-espiritos-aparecem.htm




29 de dez. de 2018

UM POUCO DE YOGANANDA



"Não leve as experiências da vida tão a sério.
Não deixe principalmente que elas o magoem, pois na realidade, nada mais são do que experiências de sonho...
Se as circunstâncias forem ruins e você precisar suportá-las, não faça delas uma parte de você mesmo.
Desempenhe o seu papel no palco da vida, mas nunca esqueça de que se trata apenas de um papel.
O que você perder no mundo não será uma perda para sua alma.
Confie em Deus e destrua o medo, que paralisa todos os esforços para ser bem sucedido e atrai exatamente aquilo que você receia."



Paramahansa Yogananda







Afirmações:


" Sou um príncipe da paz...Sentado no trono do equilíbrio, administro meu reino de atividades. Sou calmamente ativo e ativamente calmo."

Paramahansa Yogananda

Paz Profunda!

18 de dez. de 2017

Honrai as verdades com a prática.


O conhecimento gera compromisso. Se você não quer se comprometer com a vida, com a natureza, a humanidade e, com a sua própria vida não queira conhecimento, não queira conhecer.
 
É como imaginar que você sabe nadar e passa por uma piscina com uma pessoa se afogando, se você sabe nadar você tem obrigação de ajudar aquela pessoa, mas se você não sabe, siga o seu caminho, melhor do que ter dois a beira da morte. Se você quer o conhecimento queira o compromisso, pois só existe esse sentido. E você, realmente, só conhecerá as coisas quando você se comprometer com elas e vivê-las."

Conhecimento sem Compromisso é Vaidade!

Eis um ensinamento de Helena Petrovna Blavatsky que considerou essencial para as trilhas dos caminheiros da luz. Qualquer praticante espiritual precisa reflexionar sobre isto.
“Honrai a Verdade com a Prática”

(retirado de um vídeo da Nova Acrópole, da Profa. Lúcia Helena Galvão)


Lindo! 

Bom dia caminheiros evolutivos!

12 de dez. de 2017

QUANDO O BOTSATWA BATE A PORTA...





Todas as experiências sempre serão bem-vindas em minha vida: as experiências alegres serão lembradas como um amuleto de sorte e, guardadas com cuidado; e as experiências tristes serão estudadas como um mestre que fala aos ouvidos moucos, um verdadeiro Botsatwa. 


Quando o mestre da experiência dolorosa me visita, bate a minha porta, thum...thum...thum... 

Eu pergunto: - Quem bate?
Ele responde: - Sou eu, o botsatwa. 

E o outro mestre,  muito amado mestre Paramahansa Yogananda, me sacode e lembra com muito amor:

"Nossas experiências dolorosas não são para nos destruir, mas para queimar as nossas impurezas, a fim de que a nossa volta ao Lar seja apressada. Ninguém está mais esperançoso pela nossa libertação do que Deus."

Recorda!
Acorda!
E retorna ao caminho!
Liberta suas asas para voar...
Eis o chamado...
 

E que todos os seres sencientes possam se beneficiar.
Bom dia caminheiros evolutivos! 


Norma Lúcia Villares

15 de set. de 2017

A RESSACA...




TRATANDO O HANGOVER DAS VIDAS PASSADAS
por Hans Wofgang TenDam
Tradução:Edison FlávioMartins



Publicado no Journal of Regression Therapy, Vol.IV, Nr.2, Outubro de 1990


    Ao regredir às causas de problemas psicológicos e psicossomáticos, às vezes encontramos circunstâncias adversas crônicas, mais que traumas específicos.  Hans TenDam concluiu baseado em sua própria prática, que estes casos necessitam um tratamento um tanto diferente para aliviar as circunstâncias adversas e que reviver estas condições pode de fato piorar os sintomas. Este artigo diferencia "hangovers" de "traumas", apresentando algumas introspecções gerais em hangovers e um método de tratá-los.  Para ilustrar, apresenta um relato de caso.


        Em terapia regressiva procuramos uma experiência não assimilada que repercute na vida presente. Estas experiências geralmente são chamadas de "traumas". Mas aquela etiqueta não se ajusta inteiramente em certas repercussões que vi em minha prática: obsessões, pseudo-obsessões, alienação, postulados de caráter (programas rígidos, freqüentemente sistemas de convicção, normalmente expressados em frases ou palavras-chave) e isso que eu chamo de "hangovers" – cada um dos quais pedindo um tratamento diferente. Pretendo neste artigo discorrer sobre hangovers.
       
        Um trauma tem um começo e um final específicos. É um episódio preciso carregado de emoções negativas no qual o ego colapsa. O hangover origina-se de uma situação que causou um tipo mais geral de adversidade. O ego está apagado comprimido e diminuído, como um bonsai. Torna-se estagnado por um cansaço prolongado, pressão, desesperança e depressão. Medo, raiva e pesar intensos, emoções agudas, enfado, cansaço e depressão são emoções crônicas e difusas. Eles não produzem um trauma, uma ferida, mas uma ressaca, um peso morto, uma "saia suja", um “hangover”.
       
        Hangovers crescem gradualmente. Eles têm causas crônicas, não agudas. É como se você fosse invadido por uma névoa ou friccionado por uma poeira suja – ou por algo pegajoso ou enlodado. Um exemplo: Chego em casa do trabalho. Estou cansado e irritável. Preciso de um momento para me restabelecer com um livro em minhas mãos, um gato no meu colo, uma xícara de café ou um pouco de música. Em outras palavras, eu estou com uma ressaca. Pode ser relacionada a tagarelice em meu escritório, minha cadeira incômoda, o cheiro no corredor, ou qualquer combinação destes. Ou pode ser puro enfado e um desgosto por meu trabalho.
       
        O hangover me agarra e eu gosto de sujeira mental. Pode dissolver-se, mas lentamente ou até mesmo pode crescer tornando-se mais espesso. Sou tão apático que já não me regenero, o processo se reforça. Posso sonhar com isto e posso despertar me sentindo pesado. Ou posso decidir deixar meu trabalho, e aquela decisão me alegra. Eu volto ao meu escritório assobiando. E justamente porque não me preocupo mais, tudo parece ficar melhor.
       
        Um hangover pode surgir de um sofrimento perpétuo do ego.  Uma vida de escravo, por exemplo, encontra um desafio demasiado pesado para tentar reagir. Apesar das oportunidades, falta a energia para escapar, ou mesmo para pensar nisto. Enfado e cinismo podem corroer a energia.  Uma atitude cínica deriva-se freqüentemente de uma vida precedente como uma pessoa inteligente e poderosa.  É uma defesa contra a possibilidade de ser esmagado pelo peso de um mundo imperfeito. Entretanto, quando nós pudermos olhar para o nosso próprio cinismo com alguma ironia, a rigidez poderá ser limitada.
       
        Descobri a diferença entre traumas e hangovers com pacientes que não respondiam às técnicas habituais para se tratar traumas. Mas a distinção parece não ter sido apreciada na literatura sobre terapia de regressão. Uma exceção é Brian Weiss que escreveu "Muitas Vidas Muitos Mestres".
       
        O que eu ainda não havia percebido completamente era o efeito constante no dia-em-dia de influências, como críticas aparentemente amargas, podiam causar um trauma psicológico até mesmo mais que um único evento traumático. Estas influências prejudiciais, pelo fato de se diluírem no cotidiano de nossas vidas, são até mesmo mais difíceis de se lembrar e exorcizar.
       
        As cargas básicas na maioria dos traumas são dor e medo. No hangover geralmente, as cargas básicas são compulsão, repulsa, impotência e cansaço. Sentimo-nos sem saída, rebaixados, pequenos, lentos, pesados e sombrios.

        Aqui estão as situações mais comuns que produzem hangovers e suas cargas:

SITUACÕES
Abandono – Dever – Sensação de vazio interior – Esgotamento – Aspereza – Encarceramento – Isolamento – Solidão Monotonia – Mentalidade estreita – Obstrução – Pressão – Rejeição – Repressão

CARGAS EMOCIONAIS
Enfado – Depressão – Decepção – Descontentamento –  Irritação – Indiferença – Melancolia – Obstinação – Passividade – Rebeldia – Repulsa – Infelicidade – Vazio
CARGAS SOMÁTICAS

Deformidade – Inquietação – Feiúra – Cansaço
CARGAS INTELECTUAIS
Cinismo – Desconfiança – Dúvida – Ignorância – Incapacidade – Incompreensão – Insegurança – Suspeita

        Entre as maneiras naturais de se restabelecer de um hangover normal (uma ressaca) do dia a dia estão: relaxamento, fazer caminhada ou corrida, dormir e sonhar, ou fazendo qualquer outra coisa que realmente gostamos de fazer. Hangovers que nos interessam como terapeutas são aqueles que normalmente não são curados através destas atividades comuns. São os hangovers de vidas passadas.
         
        Uma boa morte é a maior catarse. E parte de uma boa morte se consegue libertando-se de um corpo estropiado. Todos nós temos um pouco de hangover, simplesmente de viver em um corpo em um mundo físico que sofre doenças, tem fome, cansaço, restrições e dor - um mundo que põe um peso em nossa mente, um calo em nossa alma. O corpo nos dá muito, mas a maioria sente-se bem sem ele. O hangover do estado encarnado é especialmente forte se nós ficamos velhos e cansados depois de uma vida de labuta.
       
        Poucas coisas nos revigoram como um bom sono, e nada como uma boa morte. Mas da mesma maneira que nós às vezes despertamos sentindo-nos quebrados pela manhã, às vezes entramos em uma nova vida com muitas coisas da vida anterior pesando sobre nós. Isto é o hangover, gradualmente introduzindo aquela vida passada. Podemos despertar com o peso da vida passada em nossa nova vida. Sentimo-nos com baixa energia. A carga de muitos hangovers é impotência, e o que geralmente dispara a impotência é o rancor. Nutrindo rancor, permanecemos vivendo como vítimas, de forma que podemos nos envolver em auto-piedade e então não precisamos mudar nosso comportamento.
       
        Eu diria ao terapeuta que lida com hangover: Aprofunde-se em tudo que estiver mais presente, imediatamente disponível com o paciente. Se há muitos problemas, muitas cargas negativas, sem destaque para nenhuma delas, então pegue primeiro aquelas que não apresentem um trauma evidente e que não são ancorados em “postulados de caráter”. Postulados de caráter aparecem repetidamente de vida para vida, normalmente em um de cinco papéis: vítima, perseguidor, salvador, observador neutro e queixoso.
       
        A ordem mais natural de tratamento é: trauma simples, hangovers simples e postulados de caráter. Mas escolha a ordem que tenha mais energia. Às vezes temos que eliminar o hangover para que um trauma possa ser solucionado. Se nos sentimos cansados e vazios por muito tempo, nossa capacidade para sofrer emoções profundas, até mesmo sentir os ferimentos é esvaziada. Nós ficamos mecanizados e bolorentos. Então até mesmo uma regressão eficiente para uma situação traumática não produzirá nenhuma catarse, porque o trauma é embutido em uma camada de sujeira espessa, tediosa.
           
        Um cliente regrediu a uma vida em que era uma mulher alemã no século 13. Quando as pessoas descobrem que ela está grávida, batem nela com varas, uma situação claramente traumática. Ela experimenta uma sensação de entorpecimento no corpo todo. Ela sempre vivera sob muita pressão, sempre precisando disfarçar seus sentimentos e sempre ameaçada de castigo por outras pessoas ou pela igreja. Aquele espancamento foi a culminação de uma vida de labuta e repressão.
      
         A mesma coisa acontece em casos de abuso sexual persistente. Solucionar os momentos traumáticos não produz liberação, porque estes momentos ficam embutidos em uma massa de experiências negativas. Nós não teremos sucesso removendo a carga traumática até que consigamos clarear uma grande parte daquela massa e então a vitalidade emocional será recuperada.


Diagnosticando o Hangover

        Identificamos hangovers pelas cargas relacionadas na tabela acima. Frases repetidas que contenham palavras como: "sempre", "nunca", "ninguém", “todo mundo", são sinais de hangovers ou postulados de caráter. Supergeneralizações ou têm origem na longa duração da experiência original, ou em uma auto-imagem ou mundo-imagem programadas. Se seu paciente diz: "Sinto-me infeliz" e a repetição e conclusão desta oração não levam a qualquer resultado, então experimente pedir que ele repita: "Eu sempre me sinto infeliz". Às vezes isso produz uma regressão para a fonte de um hangover.
               
        Orações que contenham "eu sou" freqüentemente indicam um postulado de caráter. Um postulado de caráter forte faz com que traumas a ele relacionados e hangovers se repitam. Os problemas continuam voltando, não por estarem ligados a condições imutáveis, mas porque é ativado por um programa fixo agindo nos bastidores da mente. "Eles sempre tiram tudo de mim", "eu não tenho sorte na vida", “eu tenho duas mãos esquerdas".
       
        Qual a diferença entre “eu sinto" e "eu sou?” "Eu sinto" indica que a pessoa identifica-se com o sentimento. "Eu sempre me sinto infeliz" implica que algo o faz infeliz. Mas "eu sempre dou espetáculos infelizes" significa que a infelicidade se tornou uma parte do ego. A primeira oração sugere um hangover, a segunda um postulado de caráter.
Identificação é especialmente problemática quando um hangover é reforçado por outras pessoas. O paciente era um escravo, e os donos dele estavam sempre gritando: "Ei seu lixo!" ou "Vem, cachorro!" Isso pode conduzir a: "eu sou um cachorro" ou "eu não sou nada". Um hangover é uma hipoteca no ego. Um postulado de caráter é um problema da estrutura do ego, uma identificação com um padrão de resposta particular.
       
        Outro modo de identificar hangovers é observar as repercussões somáticas específicas que aquelas frases provocam no começo de uma sessão:

  • Sensações vagas, inconstantes, desagradáveis.
  • Sentimentos de rigidez.
  • Sentimentos pesados, indefinidos.
  • Sentimentos de cansaço e esgotamento.
  • Sentimentos indefinidos de resfriamento.
  • Sentimentos de entorpecimento ou de vazio.
  • Mudanças lentas de postura.
  • Sessão se desenvolvendo com uma lentidão exagerada.
  • Expressões faciais lentas de repulsa.
  • Paciente confuso, “enrolando”.

Tratando o Hangover

        O caráter tenaz, amorfo de um hangover surge como um problema para o terapeuta. Pacientes permanecem freqüentemente presos na vivência. O terapeuta tem que executar um trabalho difícil, mais duro. A catarse é mais lenta. Suponha que o paciente regrediu para uma vida em que é uma mulher escrava, abusada sexualmente por muitos anos. Ela vai ficando menos atraente, os dentes dela vão caindo e finalmente ela é descartada como se fosse um monte de lixo. Se você lhe diz que atravesse isto completamente, ela reforçará a sensação de ser um monte de lixo. Então nós nunca devemos dar aquela instrução a um paciente com um hangover. Basta analisarmos as cargas – físicas, emocionais e intelectuais – e enviar o paciente a situações específicas que ilustram cada carga: "Vá para o momento do pior cansaço". Depois, "Vá para o último momento em você sentiu cansaço". Depois, “O que você sente? Revolta? OK! Vá para o último momento em que você se sentiu indígno”.

        A visão panorâmica da vida no pós-morte é especialmente importante no tratamento de hangovers. É essencial que seja perguntado ao paciente: "Como?" O que? Por que?" e "Por que não?" “Então o que permanece ainda hoje?" Esta última pergunta tira freqüentemente as cargas mais pertinentes que geralmente são: cansaço, vitimização ou auto-piedade. O começo e a longa duração de cada carga têm que ser entendidos, como também encontrar os momentos de escolha.

        Uma pergunta essencial é, “o que impediu você de mudar sua vida?” Localize os momentos decisivos. Se isso é difícil, então passe para a experiência de morte e dirija-o para o "lugar de visão panorâmica" para definir esses momentos. A catarse é improvável sem uma experiência de morte adequada. O hangover só é um hangover quando permanece depois da morte. Isto implica que o paciente teve uma morte incompleta. Mas se aquela vida frustrante foi livremente escolhida, a experiência de morte traz catarse e o hangover se dissolve rapidamente.
Os passos para a liberação do hangover são os seguintes:

1. Obtenha uma impressão global do curso do hangover como uma sucessão e combinação de situações mencionadas acima, na primeira tabela. 
 
2. Atravesse cada situação para anotar cargas como desamparo, insegurança, submissão, culpabilidade, penitência, vingança, etc. Examine separadamente os próximos quatro passos para cada carga.  

3. Vá para o começo da carga. Pergunte: "o que, precisamente, você experimentou nesse momento?" E "Como, precisamente, isso aconteceu? É diferente se um escravo cresceu em uma família de escravos ou um homem rico foi condenado por assassinato. Você precisa saber onde, como e por que e curva de sujeira interna cresceu. O paciente lhe fala: "eu estou jogado entre as cabanas, e -- Oh Deus! Mercadores de escravos estão falando de mim como se eu fosse uma Múmia!". Assim você apreende que o agrupamento de cargas emocionais relacionadas a escravidão contêm o sentimento de ser descartado e o sentimento de desconfiança. O paciente pode nem mesmo confiar na sua própria mãe.

4. Leve o paciente separadamente ao pior momento de cada carga. Por exemplo, você relacionou frio, monotonia e cansaço "Vá para o pior momento do frio. Atravesse completamente. Sinta".

5. Leve o paciente ao fim de cada carga, que freqüentemente é a morte. Então você tem um quadro total da situação: como foi, e o que era seu impacto negativo. Mas você ainda não está fora dos bosques. Com situações traumáticas não sempre é necessário reviver a experiência de morte, mas com hangovers é. Também, a experiência de vida após a morte deve ser atravessada cuidadosamente.

6. No retrospecto da vida, pergunte para o paciente, "Quais foram os momentos de escolha que você teve?" "eu tentei escapar, mas eles me acharam e me bateram.” Agora estamos no ponto essencial: "Vá para o momento de escolha. Como eles o acharam? Você poderia ter feito qualquer coisa que prevenir que... ?" As Pessoas têm freqüentemente programas inconscientes que determinam se uma tentativa de fuga falhará ou terá  sucesso. Boa sorte e má sorte existem, mas normalmente elas dependem da posição do imã interno para sorte. Se neste ponto o paciente tem a perspicácia de perceber que este momento é de sua própria responsabilidade, aquele insight é valioso como ouro. Ele percebe de repente qual decisão é a certa para prevenir a miséria no resto de sua vida. Ele adquire o sentimento de que aquela oportunidade nunca mais acontecerá. Ele vê o que ele não viu ou não quis ver antes. De certo modo este  é o trabalho terapêutico de concluir uma morte incompleta.

7. Induza o paciente a checar qual carga em particular ainda permanece com ele na vida presente.
Garrett Oppenheim leva os pacientes para o lugar panorâmico de avaliação onde pede que eles olhem para suas vidas passadas à direita e para a vida presente à esquerda, procurando encontrar as conexões entre as várias vidas.


        Os fatos por si só não são decisivos; o importante é como são experimentados. E isso depende freqüentemente do motivo do paciente ter vivido aquela vida. Uma vida de muito trabalho escolhida livremente não deixa necessariamente um hangover porque tudo é assimilado para a direita após a morte, com exceção das cargas somáticas.

        Se o momento de escolha e/ou responsabilidade pessoal não puder ser encontrado dentro da vida nem no retrospecto do pós-morte, busque no período anterior ao nascimento. Um paciente pode exclamar:

"0h Deus, eu não quero nascer!
 
"Esta será uma vida horrível.
 
"Eu não quero!”.
 
"Eu tenho que ir. Esse homem com aqueles olhos horríveis está me forçando" 
        Não fique tentado a responder:

"Ah pobre menina. Eu vou envolvê-la com luz, e você ficará bem. Aquele homem irá embora, e você nunca mais será forçada”.
        Basta que você pergunte:

"Quem é ele? e "Porque  você se deixou forçar?  Eu não posso ajudá-la.  Porque você mesma não pede ajuda a ele?  Por que este homem tem esse poder sobre você?”
        Se a paciente responder que aceitou aquele poder ou não pôde resistir a isto por alguma razão dirija-a para a origem daquela aceitação ou impotência. Nós sempre podemos devolver o cliente para um momento de escolha. Compulsão é uma característica presente em muitos hangovers; assim catarse, ou liberação, depende de achar aquele momento de escolha.

        Curiosamente, hangovers e traumas, podem ter efeitos positivos:
        Uma paciente não conseguia desfrutar a vida porque sempre via apenas o lado feio das coisas regrediu para uma vida passada em que era uma menina judia que morreu em Bergen-Belsen durante o último inverno na segunda guerra mundial. Na sessão de terapia ela viu diretamente na frente de seus olhos uma folha feita de um material transparente com a imagem impressa do campo de concentração. "Eu vejo tudo através daquela folha" ela disse. Em sua vida atual ela cresceu em uma família de amantes da natureza, mas sempre teve dificuldade para desfrutar ambientes naturais bem cuidados. Durante a sessão percebeu que ela associava árvores caídas devido a falta de cuidados com o inverno passado em Belsen. Ela agora entende por que preferia parques e jardins bem cuidados. Concluiu que não havia qualquer motivo para remover este aspecto do hangover. Ela afirmou: "Agora eu posso desfrutar muito mais dos parques e jardins”.

        Quando alimentava suas crianças (no peito ou na mamadeira) ela sempre sentia “como se houvesse ouro no leite”. Depois do aparecimento da folha transparente na sessão, ela entendeu que estava comparando o leite morno que dava ao bebê com o frio e a fome do campo de concentração, e então viu porque valorizava tão profundamente a nutrição que fornecia a seus filhos. Não viu nenhuma razão para retirar a folha de diante de seus olhos. “Todos temos o direito a nossas próprias recordações" foi a maneira como ela se expressou. A catarse levou-a a ter um insight que produziu um grande alívio. A vivência ruim não incorreu em nenhum trauma pessoal porque, apesar da experiência terrível de Belsen ela havia morrido bem.
Um Caso Demonstrativo

        Veremos agora a descrição de uma sessão de demonstração com um sujeito masculino no qual eu usei uma técnica de ponte verbal para descobrir vidas de hangovers:

Sujeito :Deixe-me em paz. Eu tenho que fazer isto sozinho (seu postulado).

Terapeuta: Feche seus olhos e concentre-se naquele sentimento. Você pode evocar aquele sentimento de solidão e permanecer em paz? (Pedindo uma carga emocional).

Sujeito: Sim. 

Terapeuta: Como se sente? 

Sujeito: Que eu quero manter as pessoas à distância, porque elas querem me tocar. 

Terapeuta: Onde as pessoas querem tocá-lo? Tente sentir isto em seu corpo. (Pedindo carga somática). 

Sujeito: Em algum lugar ao redor do coração. Eles querem tocar meu sentimento. 

Terapeuta: Como você sente em seu corpo o desejo de mantê-los à distância? 

Sujeito: Como se eu os empurrasse para longe de mim. 

Terapeuta: Você ainda tem aquele sentimento? 

Sujeito: Sim. 

Terapeuta: Então vamos regredir para a situação em que você tem a impressão de que este sentimento começou. Eu vou contar para trás e você entra em uma situação onde as pessoas querem tocar seu sentimento e você tem a tendência de empurrá-los. Você desejou permanecer em paz. Vamos regredir para a fonte daquele sentimento. Eu conto de 5 a 1, e você entra em  contato com isto: 5-4-3-2-1. Você quer permanecer em paz. Onde você está, e o que acontece?
Sujeito: Minha primeira impressão é de que eu trabalho como curador em um templo egípcio.

Terapêuta: Como as pessoas puxam você? O que eles querem de você? 

Sujeito: Eles querem que eu os liberte de suas doenças sem ter de se encarar. (Eles poderiam ter sido os pacientes de um terapeuta de regressão!) 

Terapêuta: Por que isso o aborrece? 

Sujeito: Retirar as doenças deles, aliviar suas dores, me faz perder energia e minha paz. Há tantos deles! (Implica cansaço).

Terapêuta: O que aconteceria se você tentasse diminuir esta perda de energia? (Olhar para momento de escolha.) 

Sujeito: Eu tenho a impressão que eu não tentei. Isto veio crescendo lentamente. 

Terapêuta: O número de pacientes aumentou lentamente. Você não tentou minorar isto, e sua paz se foi. Volte para o momento que você decidiu fazer este trabalho. Experimente o que você pensou e fez. Onde você está e o que acontece? 

Sujeito: Tenho a impressão de estar sentado no deck dianteiro de um navio e decido fazer algo sobre curar. 

Terapêuta: O que acontece enquanto você toma esta decisão? O que você sente? 
Sujeito: Pena.

Terapêuta: Agora você vai para o primeiro momento em que ajuda alguém, e você sente o que acontece dentro de você. Onde você está e o que está fazendo?

Sujeito: Uma mesa de pedra com pessoas em torno dela. Alguém está mentindo. Agora me permito magnetizar. Sinto meu coração se abrir. (Localização da carga somática).

Terapêuta: Abandone isto e volte para o momento em que você sentiu conscientemente pela primeira vez, "eu desejo que eles me deixem em paz. Eu quero permanecer só". Vai para aquela situação, descreva o que acontece e o que se passa com você. 

Sujeito: Um companheiro adoece. Agora ficarei muito ocupado com isto. 

Terapêuta: Como isso aconteceu? 

Sujeito: Eu me esforcei demais; transferi muita energia. 

Terapêuta: Vá para uma situação que mostre as conseqüências. 

Sujeito: Eu posso ficar longe deles e me recolher para dentro de mim sem falar sobre isto. 

Terapêuta: E qual é o resultado disso? 

Sujeito: Solidão. (Nova carga emocional).

Terapêuta: Qual é o resultado desta solidão? 

Sujeito: Eu sinto frio. (Nova carga somática).

Terapêuta: Onde você sente que este frio está mais forte? No seu coração, também? 

Sujeito: Sim. 

Terapêuta: Vá para o momento da morte. Como você morre? O que você experimenta? 

Sujeito: Solidão - e um sentimento de rancor. (Nova carga emocional). 

Terapêuta: Rancor contra quem ou o que?

Sujeito: Contra todas aquelas pessoas

Terapeuta: Seus companheiros ou seus pacientes?

Sujeito: Ambos.

Terapêuta: Agora você vai para um lugar panorâmico de avaliação. Quando você estiver lá diga Sim.
Sujeito: Sim.

Terapeuta: Agora vá ao momento naquela vida em que você poderia ter tomado a decisão de evitar tudo isto.  Quando você estiver lá, veja o que aconteceu e que decisão você poderia ter tomado. Deixe isto atravessar você e entenda por que não tomou aquela decisão. (Procurando novamente o momento de escolha).
Sujeito: Eu tentei explicar algo às pessoas com quem eu trabalhava. Mas eu não consegui fazer isto direito. 

Terapêuta: Por que não? 
Sujeito: Não consegui comunicar isto a eles corretamente. Eu deixei as coisas muito vagas. Eu poderia ter sabido que sairiam coisas de minhas mãos, mas eu não fiz nada conscientemente sobre isto. 

Terapêuta: Por que não? O que o impediu? 
Sujeito: Eu tenho medo de responsabilidade. Eu não posso controlar este medo. (nova Carga).

Terapêuta: Aquele medo veio de algum lugar. Vá para lá agora (localizando o momento em que o problema apareceu). E você terá uma percepção da fonte do medo e você será capaz de controlar isto. O que entra em você?

Sujeito: Ah! Aquele desastre na Atlântida. (Sorri amplamente e relaxa. Já tivera uma regressão sobre isto antes. Agora ele entende a conexão: Acontece uma pequena catarse).

Terapêuta: Você tem uma imagem disto com você? 

Sujeito: Sim. 

Terapêuta: Mantenha esta imagem perto de você, como a primeira página de um livro que você pode abrir agora. Atravesse aquele medo que lhe frustrou e impediu que você conseguisse transferir a energia de modo adequado. Você na verdade sempre quis ser auto-suficiente porque você tem medo de delegar poder. O resultado foi: "Eu quero permanecer em paz". Você achou a paz?

Sujeito: Não, mas eu sei o que é paz agora. Aquele medo não é tão grande quanto era. Nem tão negativo. 

Terapêuta: "Eu quero permanecer em paz " ainda o faz sentir alguma coisa? (Conferindo carga).
Sujeito: Eu não sinto mais isto agora. 

Terapêuta: O que você sente agora? 
Sujeito: Paz (Esta sempre é uma palavra ambivalente; significa só uma catarse parcial. Uma verdadeira catarse dá alegria!).

Terapêuta: Então volte para o aqui e o agora de seu próprio jeito,e em seu tempo. 
        Considerando-se que esta era uma demonstração com tempo limitado, eu apenas explorei as emoções. Ainda havia alguma catarse a ser feita – um insight. O paciente começou a rir "daquele desastre". Então ele adquiriu algo fora do seu tórax: entendeu que o medo daquela experiência em Atalândida o impediu de delegar deveres aos seus assistentes. O vínculo entre "eu quero permanecer em paz" e "eu estou só" estava claro, também. De fato, este personagem mau sempre estava só. Esta era a atitude dele. Ele poderia ter ajudado aquele fluxo de pessoas, mas ele não conseguiu direcionar toda a energia. Mas era nenhuma impotência verdadeira.
       
        Essas pessoas não olharam para elas mesmas, ou ele não se olhou. O que ele não pôde conferir em outros era a capacidade de se doar a outras pessoas e só isto seria suficiente. Mas isto o deixava com um frio no coração. O esvasiava. Mas na verdade, ele estava pedindo isto. Ele tornou-se mais digno e mais cansado.  
Uma vida de hangover é criada como o estalido de um interruptor. Parece uma nuvem cinza que surge repentinamente. dAo causa aqui era um postulado de caráter. Ele não era uma vítima das circunstâncias, mas de seu próprio programa. O resultado era cansaço.  

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 N.T. -  A palavra Hangover pode ser traduzida para o português como “ressaca”,  “sobra” ou “saia suja”.

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Eu gostei muito deste texto, e tomei conhecimento  por conta de um grupo que participo e como sei que pode ajudar muita gente, estou postandos aqui. 
__/♡\__  Agradecida pela presença em nosso blog e, que todos os seres sencientes possam se beneficiar. Saudações Numinosas!
Ɲαɱαsɫê Ʒɔ̐
Norma Lúcia Villares
 

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